Na quarta-feira (08), o Prefeito Armando Carlos Roos, o Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, o Presidente da Câmara de Vereadores Maiquel Delamo, acompanhados dos demais Vereadores, Secretários Municipais e lideranças locais reuniram-se no stand da Prefeitura no Parque da Expodireto Cotrijal com o Secretário Estadual dos Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen para reivindicar melhorias na ERS-451 que liga Não-Me-Toque a Colorado.
De iniciativa da Vereadora Marina Fátima Trennepohl Crestani, as reivindicações foram entregues ao Secretário através de oficio assinado pelos demais Vereadores ressaltando a importância da via que liga os dois municípios. “Nesse trecho estão localizados: um entreposto da Cotrijal; a Agropecuária Lúcia Roos; as Agroindústrias Tsiga Morangos, Embutidos Weber, Piscicultura Maurer e Schwantes, Piscicultura Água Doce, Avicultura Pinheiros e MMMS Alimentos; transporte escolar Claudier Fric Ltda; transportes de leite Feana; Apsat de Linha São Paulo; Loteamento Costa da Lagoa; entidades; comunidades de Arroio Bonito, Linha São Paulo e Posse São Miguel, além de grandes empresários, uma avicultura, duas suinoculturas e mais de 30 pequenos produtores”.
O Prefeito Armando destaca que a Administração Municipal e a Câmara de Vereadores irão continuar a angariar esforços afim de melhorar as condições das vias da região, pois é através delas que escoamos nossa produção e levamos a tecnologia produzida aqui em Não-Me-Toque para o restante do país”, comentou o Prefeito Armando
A Expodireto Cotrijal tornou-se uma das maiores feiras do agronegócio do mundo, atraindo visitantes de todos os países que vêm a Não-Me-Toque não somente para realizar negócios, mas aprimorar ainda mais seu conhecimento no que se trata de agricultura de precisão.
Promovido pela Prefeitura Municipal, em parceria com a Cotrijal e o CTG Galpão Amigo pelo segundo ano, o jantar é um momento para mostrar a hospitalidade do povo gaúcho, a nossa bela cultura e uma saborosa comida típica.
Invernada Adulta do CTG Galpão Amigo apresentou danças da cultura Gaúcha
O evento foi prestigiado pelo Prefeito Armando Carlos Roos, Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, pelo, pelo Presidente da Expodireto e da Cotrijal Nei César Mânica e Vice-Presidente Enio Schroeder, pelo Presidente da Câmara de Vereadores Maiquel Delano, Secretários Municipais, Vereadores e imprensa.
Embaixador da Nigéria recebeu camisas da dupla Grenal
Além do jantar típico, o CTG Galpão Amigo através de sua invernada artística conhecida como “Os Galponeiros” fez uma apresentação, apresentando a música e as danças da cultura gaúcha.
“Nos sentimos lisonjeados em poder recepcionar esta delegação internacional e mostrar nossa cultura e nossa hospitalidade, afinal durante uma semana esta é a sua casa. Agradecemos o apoio da Cotrijal e do CTG Galpão Amigo que nos auxiliam na realização deste momento”, comentou o Prefeito Armando.
O evento prestigiado pelo Prefeito Armando Roos, Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, Presidente da Expodireto Cotrijal Nei César Mânica, Caio Cézar F. Vianna, Presidente da CCGL/Termasa-Tergrasa, Paulo Cezar Pires, Presidente da FecoAgro, José Paulo Cairolli, Vice-governador do Rio Grande do Sul, Secretários de Estado, Deputados, autoridades regionais e especialistas do ramo.
Entre os palestrantes estavam Dirceu Gassen, Engenheiro agrônomo pela Universidade de Passo Fundo (UPF), professor de controle integrado de pragas do Instituto de Ciências Agronômicas de Passo Fundo (RS), Constantin Jancsó, Economista pela Universidade de Michigan (EUA), mestre em Economia e Finanças pela FGV-SP. Atua no Bradesco desde 2016. Fernando Muraro Jr, Engenheiro Agrônomo pela UFPR, mestre em Economia Agrícola na Itália e especialista em análise de mercado nos EUA. Fundador da AgRural Commodities Agrícolas e Evaristo E. de Miranda, Engenheiro Agrônomo, formado na França, com mestrado e doutorado pela Universidade de Montpellier (França). Chefe Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite.
Para o Prefeito o evento é um dos mais importantes da Expodireto Cotrijal, pois traz debates acerca do grão que mais impulsiona o desenvolvimento do agro atualmente. “A soja foi e continua sendo o grão mais valorizado da agricultura moderna e trazer especialistas para conversar com os produtores sobre o assunto e tendências é sem dúvida a melhor forma de ajudar o desenvolvimento do setor”, comentou o Prefeito Armando
Abaixo a Carta do 28º Fórum da Soja
1 – Manejo para altos rendimentos
O palestrante Dirceu Gassen iniciou sua palestra fazendo um alerta. Ao mesmo tempo em que reconhece que a soja vai muito bem em diversos aspectos, existem ainda fatores limitantes que causam perdas ou impedem rendimentos ainda melhores à produção da oleaginosa.
Embora a soja seja o ciclo econômico mais importante na história brasileira, o Brasil não possui sistemas organizados de produção. Aliás, essa constatação vale para os demais sistemas produtivos.
Nesse momento, por exemplo, o perfil de produção está mudando rapidamente, exigindo mais conhecimento e informação. Infelizmente, o Estado brasileiro não avançou nessa direção. A função pública de organizar a produção não acompanhou o ritmo das necessidades do país. Tanto é verdade que, entre 2000 e 2017, a produtividade média brasileira cresceu apenas 0,9% enquanto seria necessário um crescimento de 3% ao ano. Na prática, o que sustentou a produção nos últimos anos foi a disparada dos preços, porém, a mesma tem limites e aos poucos os mesmos voltam a patamares normais. Assim, para superar essa realidade os produtores precisam aumentar a produtividade.
Ora, esse aumento de produtividade está ligado diretamente ao conhecimento tecnológico, o qual precisa avançar ainda mais. Especialmente porque o ciclo de semeadura da soja encurtou e não há mais espaços para erros.
Em sendo assim, precisamos mudar o modelo e a forma de semear as culturas. No caso específico da soja, o palestrante destacou que ainda falta ciência em sua atividade.
Trata-se de vencer o desafio de produzir com mais competitividade aliada à sustentabilidade. Afinal, os custos de produção continuarão aumentando; o clima continuará imprevisível, o ataque de pragas será mais severo; e o mercado sempre mais exigente. Isso nos obriga a aumentar a produtividade com renda, ou seja, não há mais espaço para lavouras baratas.
Para fazer a diferença e vencer tal desafio, torna-se imperioso capacitar as equipes, as pessoas, especialmente os jovens rurais, visando melhorar os processos e aumentar o conhecimento no campo.
Assim, o ponto central de todo o processo está no ser humano, o qual faz a diferença quanto mais qualificado estiver.
A palestra encerrou com a conclusão de que o maior desafio de todos, dentro do contexto existente, é produzir mais, com qualidade e sustentabilidade, pois a fase da facilidade do controle químico passou.
2 – A economia mundial e brasileira
A segunda palestra, ministrada pelo economista do banco Bradesco, Sr. Constantin Jancsó, iniciou destacando que o PIB mundial, aos poucos, está retornando à média histórica, em torno de 3,5% ao ano. As consequências de tal comportamento tende a ser o fim da era dos juros zero junto aos países ricos. Isso irá atingir o mercado de juros e de câmbio. Mesmo porque os países emergentes não estão acompanhando esse processo de alta nos últimos meses, a começar pelo Brasil.
Paralelamente, o mundo desenvolvido está voltando à “normalização” da inflação, a qual seria algo entre 2% a 2,5% ao ano. Ora, tal movimento leva a um aumento dos juros (para os EUA espera-se que os mesmos voltem ao nível de 2,5% ao ano nós próximos anos). Em o juro subindo nos EUA, a tendência é de o Real se fortalecer, mesmo com o chamado “risco Trump” presente na atualidade. Isso significa desvalorização das moedas dos países emergentes.
Dito isso, o palestrante surpreendeu ao considerar que o Real tenderia a se manter valorizado devido ao ambiente interno brasileiro. Este ambiente, que indica uma recuperação, mesmo que bastante lenta do PIB, já aponta um crescimento positivo para 2017 (entre 0,3% a 0,5%). Assim, a boa notícia é que o Brasil voltará a crescer. A má notícia é que o processo será muito lento. Outro aspecto é que a inflação surpreende positivamente ao recuar fortemente nestes últimos 12 meses. Com isso, o juro básico brasileiro pode ser reduzido de forma mais acelerada. As projeções do Bradesco apontam para uma Selic em apenas 8,5% ao ano no final de 2017.
Tudo isso leva a uma melhoria da confiança do empresariado nacional, onde 40% já veem reflexos positivos em seu setor de atuação.
O ponto negativo continuará sendo o desemprego, o qual demorará para diminuir. O mesmo poderá chegar até 13,4 milhões de pessoas no país.
Enfim, o palestrante espera que o câmbio no Brasil fique ao redor de R$ 3,15 por dólar no final do corrente ano, após as primeiras projeções do Bradesco indicarem R$ 3,45. Tal valor manteria o Real sobrevalorizado já que a média para o período 1999-2014 é de R$ 3,54.
Dito isso, há o reconhecimento de que existem muitos fatores que podem alterar essa perspectiva cambial. Se por um lado o conjunto de ajustes na economia brasileira pode melhorar, ainda neste ano, a nota de risco do Brasil, fortalecendo o Real, igualmente é verdade que há muita instabilidade política no país, fato que pode emperrar a aprovação destas medidas de ajuste necessárias.
Enfim, como conclusão e em resposta ao questionamento do moderador de sua palestra, disse que o governo está tentando reduzir a oferta de crédito subsidiado, fato que tende a atingir o setor primário. Ou seja, o juro agrícola não deverá baixar de forma significativa.
3 – Chicago “financeirizado”
O palestrante Fernando Muraro, a quem coube discorrer sobre a tendência do mercado da soja, iniciou sua explanação destacando que o mercado internacional da oleaginosa está totalmente “financeirizado”. Dito de outra forma, Chicago está sob forte influência dos Fundos. Estes, diante de um quadro de juros muito baixos nos países ricos, investem em soja e derivados. Todavia, o ciclo de juros baixos está terminando. Assim, se a presença dos Fundos eleva a cotação da soja, sem razão ligada aos fundamentos do mercado (os quais são baixistas), também é verdade que o aumento dos juros tende a levar a uma saída parcial destes Fundos do mercado da soja, pressionando para baixo as cotações internacionais das commodities em geral e da soja em particular.
Nesse contexto, analisar o mercado da soja está muito difícil nestes últimos anos. Há uma variação muito grande entre os preços mínimo e máximo praticados no mercado. Em síntese, não são mais os fatores fundamentais (oferta e demanda do produto físico, por exemplo) que influenciam o mercado e sim o setor financeiro. Ou seja, a soja tornou-se um ativo financeiro. Tanto é verdade que, em 2016, Chicago negociou 25 vezes o equivalente da produção física mundial.
Isso exige cada vez mais que o produtor de soja faça média de comercialização. Para os analistas, a exigência é o uso de modelos de análise cada vez mais sofisticados.
A partir desta análise mais estrutural, o palestrante destacou aspectos conjunturais do mercado, afirmando que a safra sul-americana deverá atingir a 176 milhões de toneladas neste ano (um recorde), após os 117,2 milhões dos EUA. No Rio Grande do Sul o volume poderá chegar a 16,8 milhões de toneladas. Todavia, os produtores continuam perdendo na infraestrutura, a qual se mantém ruim no país. Mesmo assim, a margem operacional deste ano será positiva, a uma produtividade um pouco superior aos 50 sacos/ha.
Por outro lado, alertou para o fato de que os produtores dos EUA devem semear mais soja do que milho neste ano, assim como que a quebra de safra na Argentina não deverá ser muito importante. Tais fatores adicionam elementos baixistas em Chicago para os próximos dois meses, especialmente se os Fundos saírem de suas posições compradas de forma mais intensa.
Em termos de preço, o palestrante indicou que espera Chicago trabalhando entre US$ 9,00 e US$ 11,00/bushel em 2017. Todavia, se a futura safra dos EUA for cheia as cotações poderão recuar para níveis de US$ 8,00/bushel. Em havendo frustração de safra, o teto de US$ 11,00/bushel pode ser superado.
Em conclusão, foi reforçada a ideia de que os Fundos dominam, hoje, o mercado da soja, onde cerca de 50% dos contratos em aberto estão em suas mãos. Nesse contexto, a relação juros/câmbio é o elemento central do mercado. Nesse contexto, a volatilidade do mercado continuará muito grande, sendo que neste ano de 2017 a mesma estará especialmente mais forte.
Diante desse contexto, o foco é o aumento de produtividade, sendo a comercialização uma estratégia de formação de média, com vendas escalonadas no ano. Especialmente porque em reais, o preço da soja, neste ano, deverá variar em mais de R$ 20,00/saco entre o mínimo e o máximo.
4 – Os agricultores não são os vilões
O Sr. Evaristo E. de Miranda, pesquisador da Embrapa, em sua palestra trouxe dados reveladores e que desmistificam muitas ideias pré-concebidas a respeito do uso da terra no Brasil.
Destacando que a atribuição de terras no país é de competência do governo federal, apontou que 37,1% (12.184 áreas e 315.924.844 hectares) das mesmas são protegidas, enquanto os grandes países do mundo protegem apenas 10% de seu território. Além disso, enquanto o Brasil protege terras até mesmo nobres, estes demais países protegem áreas de pouco interesse, como desertos por exemplo.
Quanto à ocupação de terras, 17% correspondem à vegetação nativa em unidades de conservação, enquanto 13% correspondem à vegetação nativa em terras indígenas. Por sua vez, a agricultura brasileira em seu total ocupa apenas 8% das terras do país. No que diz respeito às margens de rios, enquanto os outros países ocupam tudo, no Brasil, grande parte é protegida. Na opinião do palestrante, os estrangeiros não estariam errados.
Igualmente, dentro do contexto apresentado, o Sr. Evaristo defendeu a necessidade de se aumentar a competitividade do agronegócio em geral e da soja em particular.
Nesse contexto, a partir dos dados do CAR, destacou que, no Rio Grande do Sul, os agricultores preservam 3,56 milhões de hectares, ou seja, 13% da área do estado, e 21% da área agrícola. No geral, 23% do total do Rio Grande do Sul estariam preservados, junto a pouco mais de 446.000 estabelecimentos rurais.
Finalizou sua apresentação apontando que o Rio Grande do Sul é provavelmente o estado do país que mais preserva terras e que os agricultores são os que mais a preservam, confirmando que tal realidade desmente o que parte da sociedade nacional imagina ou mesmo afirma.
Se confirmar as expectativas, o Estado poderá colher uma safra de grãos de verão igual ou maior se comparado ao ano passado.
Considerando a primeira quinzena de fevereiro de 2017, a Emater/RS-Ascar apresentou levantamento sobre as condições das lavouras da safra de verão 2016/2017 no Rio Grande do Sul. O anúncio ocorreu no segundo dia de Expodireto Cotrijal, na Casa da Emater, durante café da manhã para a imprensa.
Segundo o presidente da entidade, Clair Tomé Kuhn, a estimativa é que sejam colhidos 30.856.883 toneladas de grãos – 8,451 milhões de arroz; 71,108 mil de feijão (1ª safra); 27,275 mil de feijão (2ª safra); 5,545 milhões de milho; 13,741 milhões de milho para silagem; e 16,762 milhões de soja.
“De maneira geral, caso se confirmem estes números preliminares, o Estado poderá colher uma safra de grãos de verão praticamente igual, se não maior, à do ano passado, a maior obtida até hoje”, pontuou Kuhn.
O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, acompanhou o anúncio e elogiou a atuação da Emater no Estado e na região de atuação da cooperativa. “Mais de 85% do nosso quadro social são pequenos produtores. Por isso, temos muito a agradecer pelo trabalho da Emater junto aos produtores e, consequentemente, a importância que a entidade tem dentro da Expodireto Cotrijal”, expôs.
O vice-governador do Estado, José Paulo Dornelles Cairoli, que acompanhou o anúncio, destacou que estes números de sucesso só são possíveis graças ao trabalho que a Emater executa. “A Emater é o suporte aos produtores que, com sol ou chuva, estão produzindo alimentos para atender a população”, exaltou.
Já o secretário de Desenvolvimento Rural, Tarcisio Minetto, ressaltou o grau de profissionalização do setor de produção de grãos do Estado. “Serão R$ 29 bilhões de faturamento bruto direto somente na safra de verão, mas imaginem o efeito multiplicador que estes números terão na dinâmica da economia gaúcha”, concluiu.
Áreas plantadas no Estado – Conforme os números apresentados pela Emater/RS-Ascar, houve aumento de 0,37% na área plantada de arroz em 101 municípios, passando de 1,088 milhão de hectares para 1,092 milhão nesta safra. Com isso, também aumentou a produtividade média da cultura em 9,64%.
No caso do feijão, o aumento de área cultivada foi de 0,31% na primeira safra e queda de 4,66% na segunda safra. Com acréscimo na estimativa de produtividade média de 17,73% (1ª safra) e 1,48% (2ª safra).
O milho também aumentou 10,31% a área plantada, elevando a produtividade em 5,98%, nos 397 municípios produtores. Para silagem, a área de milho subiu 2,05%, ficando em um total de 372,541 mil hectares.
A soja também teve aumento da sua área plantada (0,64%), passando de 5,464 milhões de hectares para 5,499 milhões de hectares nos 351 municípios produtores, com aumento de produtividade de 2,25%.
A Administração Municipal esteve representada pelo Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Pedro Paulo Nienow
Fonte: Assessoria de Imprensa Cotrijal
Nesta segunda-feira, 06, primeiro dia da Expodireto Cotrijal 2017, foi realizada mais uma edição do tradicional Fórum Bandeirantes de Ideias.
O evento tem como objetivo principal promover o debate e a reflexão dos temas ligados ao agronegócio gaúcho e Brasileiro que estão em pauta no momento. O encontro contou com a presença de diversas autoridades e lideranças do agronegócio.
O Fórum foi conduzido pela jornalista Lizemara Prates e a abertura foi feita pelo diretor do grupo Bandeirantes de Comunicação no Rio Grande do Sul, Sérgio Morem Cóssio, e pelo presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, que deram boas-vindas aos convidados e pontuaram a expectativa positiva para a feira e para a safra deste ano. “Para nós, é de extrema importância estarmos aqui para debater e encontrar alternativas para que juntos possamos trilhar um caminho para dar voz e vez para o homem e a mulher do campo,” afirmou Cóssio.
Na sequência, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, classificou a Expodireto como uma grande universidade de saberes do campo, já que nesse espaço acontece o encontro de quem produz e de quem está em busca de tecnologias. Em seguida, o diretor administrativo da Farsul, Francisco Lineu Shardong, explanou sua satisfação em acompanhar o trabalho excepcional da cooperativa e ressaltou que hoje o produtor rural deve ser receber o reconhecimento necessário, já que a produção está cada vez mais exigente em todos os setores.
O ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, parabenizou os organizadores da Expodireto e classificou o evento como uma “janela para o mundo”, devido à grandiosidade da feira de agronegócio. Ainda pontuou questões referentes ao cenário político nacional e regional.
Na sequência, Sérgio Morem Cóssio, acompanhado do governador José Ivo Sartori, fizeram a entrega de uma placa ao presidente da cooperativa, Nei César Mânica, para lembrar os 60 anos de Cotrijal.
“É muito gratificante quando um grupo de expressão como a Rede Bandeirantes, dentro da Expodireto, faz uma homenagem reconhecendo os 60 anos de história da grande família Cotrijal realmente marca muito. É uma alegria imensa, mas, ao mesmo tempo, oficializa uma responsabilidade ainda maior que temos em continuar fazendo, promovendo o agronegócio, em benefício de todos os associados da Cotrijal”, agradeceu Mânica.
O governador José Ivo Sartori reforçou a importância da realização de uma feira deste porte, além de parabenizar a cooperativa pela sua trajetória. “Homenagear a Expodireto é valorizar os trabalhadores do campo. É valorizar o cooperativismo e um dos maiores eventos que temos em nível de agronegócio no Rio Grande do Sul, em termos de demonstração da produção. Esse é o momento e que os olhos de todo o Brasil estão voltados para Não-Me-Toque, que está apostando no motor da economia do Rio Grande do Sul: o agronegócio”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
Na tarde de segunda-feira (6), no primeiro dia da 18ª Expodireto Cotrijal, a Câmara de Vereadores presidida por Maiquel Delano homenageou Antônio Sartori com o Prêmio Semente de Ouro. A cerimônia foi realizada no Auditório Central e contou com a presença do Prefeito Armando Carlos Roos, do Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, do Vice-Governador José Cairolli, do Secretário de Agricultura do Estado Ernani Polo, do Presidente da Cotrijal Nei César Mânica, Deputados Estaduais, Secretários Municipais, Vereadores, autoridades regionais, imprensa e convidados.
Desde 2005, a Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque, em parceria com a Prefeitura e Cotrijal, realizam durante a Expodireto Cotrijal, a entrega do troféu Semente de Ouro. A premiação tem como objetivo valorizar o trabalho de pessoas, empresas ou instituições que contribuíram para o sucesso da Expodireto Cotrijal e consequentemente do agronegócio brasileiro.
A Semente é o símbolo do agronegócio, que se volta para os negócios relacionados e interligados a agricultura, bem como a tecnologia que está relacionada à lavoura e variadas pesquisas.
Antônio Sartori
Sócio fundador da Brasoja desde 1975, Agro corretor, consultor, palestrante, organizador de mais de 30 viagens de estudos e pesquisas de agrocenários para USA e Europa, levando grupos de Agricultores, Dirigentes de Cooperativas, Comerciantes, Industriais e lideranças do Agro. Coordenador e palestrante do Fórum Nacional da Soja por 20 anos. Vice-Presidente da FEDERASUL, coordenador da divisão de agribusiness gestões 2000 a 2008. Pesquisas aprofundadas e atualizadas do Agro Cenário Mundial objetivando uma Visão Global e um zoom local, tem propiciado convites para palestras e consultorias a empresas, entidades e governos em New York, Washington, Chicago, Paris, Londres, Rotterdam, Rosário, Buenos Aires, mas o foco principal da Brasoja é o Agro Gaúcho.
“Em nome de toda Administração Municipal quero parabenizar a indicação de Antônio Sartori, pois é uma pessoa que sempre dedicou sua vida ao agro e ao produtor, seja ele grande ou pequeno. Hoje é o momento de reconhecimento por todo seu esforço e anos voltados a estudos e pesquisas afim de aumentar a produtividade do campo”
O clima de otimismo tomou conta do auditório principal do parque da Expodireto Cotrijal na segunda-feira (6), quando autoridades de todo Estado reuniram-se para dar início a 18ª edição da Expodireto Cotrijal que neste ano traz a proposta de uma feira com a cara do produtor. Com foco em tecnologia e informação em cinco dias destinados para a agricultura.
A feira internacional de agronegócios reuniu em sua abertura autoridades como o Prefeito Armando Carlos Roos, o Vice-Prefeito Pedro Paulo Falcão da Rosa, o Governador do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori, o Vice-Governador José Paulo Cairoli, a presidente do Legislativo Gaúcho Deputado Edegar Pretto, Ministros, Deputados Estaduais e Federais além de autoridades de diversas regiões do Estado e do Brasil.
Contando com a participação de aproximadamente 84 países e 530 expositores mostrando suas tecnologias e os lançamentos da área de equipamentos, sementes e insumos. Direcionada aos agricultores, profissionais de assistência técnica, empresários, estudantes e outros segmentos ligados ao agronegócio, a Feira Internacional conta com expositores que oferecem produtos e serviços para quem trabalha com agricultura e pecuária, desde a pequena até a grande propriedade rural.
O Presidente da Expodireto e da Cotrijal Nei Cesar Mânica, falou sobre suas expectativas em relação a edição de 2017 e a confiança em uma edição surpreendente.
“Estamos otimistas, em função do bom momento do agronegócio e a expectativa de uma boa safra nas lavouras de verão. São cinco dias em que o mundo se volta ao agronegócio, um espaço pensado para o produtor rural. É uma feira que busca inovação e propostas para a evolução do trabalho no campo através da exposição da tecnologia e inúmeros fóruns de debate que acontecerão. Mantendo o homem no campo, as cidades continuarão, retire o homem do campo e as cidades desaparecerão”, disse o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica”.
A estimativa é de que os negócios superem em 15% o montante fechado no ano passado (R$ 1,581 bilhão
“18 anos de Expodireto, uma feira que chega a maturidade e que graças a sua diretoria, seus associados e todos que fazem parte deste evento a tornaram uma feira com representatividade mundial e que reconhece as pessoas que produzem, realizam e buscam o caminho da mudança. 60% das maquinas agrícolas do pais são produzidas no Rio Grande do Sul, pelas forças mobilizadas aqui desde o pequeno ao grande produtor, isso representa na economia do Rio Grande do Sul diretamente 44% do PIB, indiretamente é mais de 60%”. Esse vigor e essa superação se faz pelo estilo que homens e mulheres do Rio Grande tem e agora temos uma estimativa de safra recorde! Acredito que se o gaúcho foi capaz de desbravar fronteiras Brasil a fora tivemos esse pioneirismos para dentro do Estado, e a prova maior é a Expodireto Cotrijal”, destacou o Governador Sartori
O Prefeito Armando Carlos Roos em seu pronunciamento deu as boas-vindas a todos que vêm a Não-Me-Toque buscar conhecimento durante esses cinco dias e aprimorar-se afim de aumentar a produtividade do campo e produzir cada vez mais com o menor custo. O Prefeito aproveitou o momento para reforçar a importância da revisão do pacto federativo e investimentos em segurança.
“Mesmo diante de todos os obstáculos e problemas enfrentados no país, ainda somos otimistas e a Expodireto dá uma lição ao mundo do que somos capazes, pois é através da agricultura que a economia mundial é movimentada. O produtor merece uma atenção especial do Governo, pois como o Presidente Mânica reforçou, a cidade depende do produtor para manter-se, então, esperamos que este possa plantar e colher sem ser prejudicado”, falou o Prefeito.
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