Poder Executivo de Não-Me-Toque Prefeito e direção do Hospital Beneficência Alto Jacuí falam sobre a mudança no plantão covid-19
Por volta das 11h 30min desta terça-feira, o Prefeito Gilson dos Santos, a diretoria do Hospital Beneficência Alto Jacuí e o Dr. Gilmar Finkler, esclareceram em uma coletiva de imprensa transmitida pelos meios de comunicação local e pela página da Prefeitura de Não-Me-Toque, as razões da mudança no atendimento do plantão e ala covid no município.
No dia 31 de dezembro de 2020, o contrato com o Hospital Notre Dame Júlia Billiart venceu, o município tentou a renovação, porém, os valores solicitados eram de aproximadamente 80% acima do valor já repassado atualmente pela prestação do serviço, deste modo, não houve acordo entre as partes para chegar a um denominador comum sobre o valor.
Durante a entrevista, o prefeito Gilson informou que a primeira opção levantada pelo município, seria de transformar o Sentinela em um plantão 24hs, mas algumas questões técnicas como a criação de leitos e a necessidade de firmar um contrato com o hospital de Carazinho para ter atendimento em leitos clínicos, impediram que tal ação fosse tomada pelo município.
Em conversa com a diretoria do Hospital Beneficência Alto Jacuí, chegou-se em um consenso de valor que o município poderia pagar com recursos próprios, para isso, o hospital passou por alguns ajustes e a ala e o plantão covid já estão em funcionamento.
Paulo Cervi, presidente da entidade, informou que a ala de atendimento aos suspeitos e confirmados do covid-19 é separada das demais áreas que seguem com atendimento normal, como o plantão de urgência e emergência, dentre outros.
“Até este momento, 8 leitos foram separados para casos de infecção do coronavírus”, informou o presidente.
O Dr. Gilmar Finkler pediu para que todos continuem utilizando máscaras e seguindo os protocolos de prevenção. Nesta ala será feita a recepção, triagem e testagem de pessoas com sintomas, havendo casos positivos, o paciente será medicado rapidamente com o kit de medicamentos do protocolo municipal, pois todos os remédios necessários encontram-se disponíveis na Secretaria Municipal de Saúde.
“Eu acho que a continuidade e o acompanhamento seguirá sendo feito de uma forma adequada”, destacou o Dr. Gilmar.
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