Não-Me-Toque se adéqua as novas medidas do distanciamento controlado do RS
O governo do Rio Grande do Sul divulgou detalhes do modelo de distanciamento controlado que passa a valer a partir do dia 1º de Maio. No processo, foram levados em conta todos os dados necessários para a construção de uma política de enfrentamento ao coronavírus baseada na segmentação regional e setorial. Também se consideraram as restrições proporcionais ao contágio da doença e à capacidade de atendimento.
Neste modelo chamado de “Distanciamento Controlado” o Estado é dividido em 30 Regionais de Saúde. Para o acompanhamento dos indicadores, o governo uniu algumas delas, a partir de critérios como os hospitais de referência para leitos de UTI, e optou por utilizar 20 regiões no modelo de distanciamento controlado.
Qual a classificação de Não-Me-Toque?
Não-Me-Toque que possui já registra 9 casos de Covid-19 integra a região Norte que neste primeiro momento está classificada como bandeira vermelha, mas o que isso quer dizer?
Quer dizer que a região é considerada de de alto risco e que precisa de uma atenção ainda maior para evitar que a doença se propague e a capacidade de atendimento do sistema de saúde se esgote, por isso as medidas são mais rígidas e restritivas.
Segmentação Setorial
Setores como educação, comércio, serviços, indústria, transportes e agricultura, entre outros, terão restrições proporcionais ao nível de segurança do contágio da Covid-19 e o respectivo impacto econômico. No total, a proposta prevê 12 grupos setoriais e protocolos para 50 atividades, de acordo com o impacto.
Confira os grupos: Agricultura, Indústria da construção, Transporte, Serviços financeiros, imobiliários etc, Educação privada, Indústria de transformação e extrativista, Comércio, Alojamento e alimentação, Administração pública, Artes, cultura, esporte e lazer, Serviços domésticos e outros serviços
Protocolos
Cada nível de distanciamento controlado conterá protocolos diferentes. Eles envolvem as regras que terão de ser adotadas conforme a bandeira da região e o setor econômico, como, por exemplo, quanto ao funcionamento, se pode ficar aberto ou não; ao horário, com restrições ou não; à triagem (medição de temperatura) dos colabores; quais EPIs são obrigatórios no atendimento, como máscaras e luvas; se devem ter afastamento de grupos de risco, algum tipo de distanciamento mínimo entre pessoas e limitação de pessoas, entre outros.
O novo modelo de distanciamento prevê quatro estágios de controle, traduzidos em “bandeiras”: amarela, laranja, vermelha e preta. A amarela indica uma situação mais amena, com medidas mais flexíveis, e avançando o grau de restrições até a preta, quando seria necessário maior restrição.
Para definir a cor da bandeira, foram definidos dois grandes grupos de medidores: propagação e capacidade de atendimento. Cada um deles tem peso de 50% para a definição das bandeiras. No total, serão acompanhados 11 indicadores. A coleta dos dados será diária, mas a atualização das cores de cada região ocorrerá aos sábados, valendo para a semana seguinte. Esta classificação será feita pelo Governo do Estado.
As normas vigentes para a classificação vermelha na qual Não-Me-Toque se enquadra constam no Decreto nº 55.220 (clique para acessar) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Dúvidas relacionadas a estabelecimentos comerciais e seu funcionamento podem ser sanadas junto a vigilância Sanitária através do telefone (54) 9 9635-8514.