Poliomielite: doença pode voltar a fazer vítimas no Brasil
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a poliomielite é uma doença contagiosa, causada por um vírus que vive no intestino, chamado de pólio. Ela pode ser transmitida pelo contato com fezes infectadas ou por secreções expelidas pela pessoa doente os tossir ou espirrar.
Como não são registrados casos há muito tempo, existe uma perda da percepção de risco, as pessoas não lembram como a poliomielite pode ser agressiva e perdem a noção do que a doença representa, acabando negligenciando o risco e deixando de vacinar as crianças menores de 5 anos contra a doença.
Cobertura vacinal — Esse termo refere-se ao percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso. Um exemplo clássico do resultado de alta cobertura vacinal é o da varíola, doença que assolava o mundo matando aos milhares. Depois do esforço mundial para vacinar praticamente todas as pessoas, o vírus por fim desapareceu e agora a varíola é apenas parte da história. O mesmo resultado é pretendido no combate a outras doenças graves, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a rubéola.
Nos municípios mais populosos há fatores que contribuem para uma baixa cobertura vacinal, como, por exemplo: Áreas de difícil acesso geográfico, áreas de pobreza, áreas de risco (violência), áreas onde não existem serviços de vacinação, dificultando para alcançar a cobertura vacinal adequada deixando aumentar o risco para a circulação viral no meio ambiente, assim como o surgimento de casos importados desses agravos devido ao grande fluxo de viajantes pelo país, surgindo oportunidades para o aparecimento de casos de poliomielite e sarampo no estado.
A média de cobertura vacinal no país está abaixo de 95% – que seria o ideal.
Como está a Cobertura Vacinal de Não-Me-Toque
Conforme dados do ministério da saúde baseados no SINASC (Sistema de informação de nascidos vivos) nosso município possui uma população de 222 crianças de 1 ano de idade, que já deveriam ter recebido as doses das vacinas contra pólio e sarampo.
Com análise dos relatórios gerados pelos registros de atendimentos da sala de vacinação do posto central de Não-Me-Toque, a qual é informatizada, regida pelo Plano Nacional de Imunizações e utiliza um programa especifico do ministério da saúde SIPNI DESKTOP (sistema de informação do plano nacional de imunizações), podemos afirmar que finalizamos 2017 com uma cobertura vacinal para poliomielite de 95,05% e uma cobertura vacinal para sarampo de 97,75%.
A equipe da vigilância epidemiológica e imunizações do município de Não-Me-Toque desenvolve as ações de imunizações da Criança, Adolescentes e Adultos, além de coordenar todas as campanhas de vacinação impostas pelo ministério da saúde com a ajuda da equipe multidisciplinar da secretaria municipal de saúde.
Secretaria Municipal de Saúde – Setor de Epidemiologia e imunizações
Contato: 54 3332 4122
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