Departamento de Meio Ambiente emite nota a respeito de mortandade de peixes no Arroio Max
Em meados de fevereiro, após o surgimento de significativa quantidade de peixes mortos, principalmente das espécies “Jundiá” e “Cascudo” no Arroio Max, o Departamento de Meio Ambiente realizou coleta de amostras de água superficial em dois pontos distintos do recurso hídrico e encaminhou para análise no Laboratório de Controle de Efluentes da Universidade de Passo Fundo.
Os resultados das análises foram enviados na semana passada, avaliados e desta forma conclui-se que o recurso hídrico encontra-se em condições razoáveis de conservação. Com exceção dos níveis de fósforo, os demais parâmetros analisados encontram-se dentro dos padrões mínimos para permitir o desenvolvimento de seres aquáticos, desta forma a contaminação que levou à morte dos peixes foi pontual, ou seja, não ocorre continuamente.
Algumas hipóteses levantadas sobre a possível causa da morte dos peixes foram sobre um derrame de produto químico ou grande quantidade de matéria orgânica que pode ter reduzido o nível de oxigenação da água naquele dia. Algumas empresas que lançam seus efluentes no Arroio foram visitadas a fim de verificar a eficiência do tratamento. Os técnicos do Departamento alertam que estão atentos para novos episódios de mortandade com intuito de identificar com precisão a causa desse acontecimento.
É importante ressaltar que estes resultados são referentes às amostras coletadas em um único dia, o que demonstra que a substância causadora da mortandade já não estava mais presente na água.