Administração e Funai tratam da transitoriedade de Indígenas em Não-Me-Toque
Na terça-feira (13), na sala de reuniões do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), aconteceu o encontro entre o representante da FUNAI, Roberto Perin, o representante da tribo Kaingang, o Cacique Ivo Gales com a Prefeita Municipal Teodora Lutkemeyer, a Secretária Municipal de Assistência Social Clereci Schenkel, e a equipe técnica do CREAS, coordenadora e psicóloga Janaína Jung e a Assistente Social Anamaria Weber.
Estes encontros vem sendo realizados desde o mês de abril de 2016, a partir de uma solicitação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), onde mostraram a preocupação com a vulnerabilidade social e a situação em que os indígenas se encontram, quando transitam pela cidade.
O objetivo desse novo encontro serviu para alinhavar junto a FUNAI, caciques e Município, a transitoriedade dos indígenas na cidade de Não-Me-Toque, ou seja, abordagem social acerca da origem e número de integrantes, local de hospedagem, espaço para venda de artesanato, cuidados e precauções quanto aos riscos durante a venda (semáforo).
Quando os indígenas chegam à cidade, estes são orientados a procurar o CREAS para realizar um cadastro e o recebimento da chave do local para hospedagem. O espaço está localizado junto ao Ginásio Poliesportivo Breno Kirinus, sendo de uso exclusivo para os indígenas pernoitarem e/ou guardar seus pertences durante a estadia no município.
A tribo Kaingang é a principal tribo que visita nossa cidade e de acordo com a cultura indígena cabe as crianças a venda dos produtos confeccionados pelos adultos assim como, os cuidados com os menores é realizado pelas crianças mais velhas. Sabendo disso, ressaltou-se os cuidados quanto aos riscos que as crianças correm ao vender seus artesanatos e pedir dinheiro nos semáforos.