Poder Executivo de Não-Me-Toque Administração e Funai buscam soluções para a questão indígena
Quem circula pelas ruas centrais de Não-Me-Toque, logo percebe a presença de indígenas, principalmente junto a Praça Central Dr. Otto Schmiedt e sua sinaleira, aonde periodicamente, estes grupos vem comercializar seus artesanatos.
Preocupados com a vulnerabilidade social e a situação destes índios, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) sugeriu a Administração Municipal que buscasse junto a FUNAI de Passo Fundo auxilio para saber quais as medidas legais podem ser tomadas para melhorar a estada destes grupos no Município.
Na quarta-feira (27), a Prefeita Teodora Lütkemeyer, a Secretária de Assistência Social Clereci Schenkel, a Coordenadora do CREAS Silvia Loos, a Psicologa e Coordenadora do CREAS Janaína Jung e a Diretora dos Conselhos Luciane Kissmann e o Conselheiro do CDES Willibrordus Henricus Van Lieshout, reuniram-se com Roberto Perin, Coordenador Regional da Funai Passo Fundo e Mauro Leno, Chefe do Setor de Gestão Ambiental e Territorial para tratar sobre o assunto.
Conforme Mauro, Não-Me-Toque recebe dois grupos distintos de indígenas, sendo estes os guaranis, que são mais característicos por não estabelecerem ponto fixo, e caingangues que ficam acampados em local fixo, como é o caso do grupo que permanece junto a Praça.
A Administração e Funai estarão alinhavando possíveis formas de acolher estes grupos durante sua estada no Município para que não fiquem em uma situação de vulnerabilidade, principalmente pelas temperaturas estarem diminuindo.
“Como gestores, temos a preocupação da vulnerabilidade que estes indígenas tem quando acampam em nosso Município. São crianças, muitas vezes pessoas de mais idade que vem comercializar seu artesanato, portanto estaremos planejando formas e ações com a Funai para auxiliar estes indígenas da melhor forma possível”, disse a Prefeita.
