Fiscalização sanitária será intensificada no Município
As agroindústrias municipais e o abatedouro municipal atualmente são registrados no Serviço de Inspeção Municipal – vinculado à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, e que faz o acompanhamento de forma integral nos abates e periodicamente no processamento da carne in natura nas agroindústrias, a fim de assegurar a qualidade e procedência do início ao fim da linha de produção.
Para fins de comprovação são emitidos termos de fiscalização e relatadas as inconformidades encontradas e prazo para regularizá-las, tanto no que diz respeito aos procedimentos operacionais quanto estruturais. Nas agroindústrias, a procedência da carne é comprovada através de mapas de produção, onde se encontra descrita a numeração da nota fiscal, a quantidade recebida e o volume de produção dessa matéria-prima. Periodicamente são coletadas amostras dos produtos das agroindústrias e encaminhados para laboratórios certificados, para análises, garantindo a inocuidade dos produtos. Os exames exigidos e realizados, são os mesmos que o Ministério da Agricultura exige das empresas vinculadas ao Sistema de Inspeção Federal.
Para tratar sobre ações e estratégias de fiscalização e combate à clandestinidade dos produtos de origem animal, principalmente carne e seus derivados, a fim de melhorar a certificação da qualidade e a procedência das carnes que são ofertadas no comércio local, reuniram-se na tarde de segunda-feira (10), a Prefeita Teodora Lütkemeyer, o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Ivan Machry, o Veterinário Rogério B. Kissmann, a Técnica em Agropecuária Cristina Napp, a Veterinária da Inspetoria Veterinária Ketty C. Mazzutti e o Fiscal da Vigilância Sanitária Sílvio R. Kuhn.
Na oportunidade foram apontadas as principais deficiências no processo de inspeção, que tangem particularmente às acentuadas diferenças de ordem técnica que se observam nos trabalhos das unidades executoras, no que diz respeito aos detalhes da metodologia da inspeção “ante-mortem” e “post-mortem”, bem como ao controle higiênico das operações industriais, visto que existe uma grande diversidade de produtos, equipamentos e instalações diretamente vinculados à execução das tarefas de inspeção.
A circulação de carne não legalizada acarreta em prejuízos sanitários e pode gerar graves problemas ao consumidor, tendo em vista que a carne abatida não possui controle sanitário durante o processamento, partindo desde a análise da água utilizada no processo ao transporte inadequado e sem os cuidados higiênico. Esses procedimentos ilegais, associados a possibilidade das carnes serem originárias de animais portadores de doenças, como tuberculose e brucelose, vindo colocar em risco à saúde das pessoas, principalmente crianças e idosos.
Conforme o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, para evitar o consumo de carne de procedência ilegal, ficou determinado que serão realizadas, de forma conjunta, barreiras sanitárias e fiscalizações volantes, a fim de constatar irregularidades tanto no comércio, quanto no trânsito de animais e de alimentos sem procedência.
“Como Administração Municipal incentivamos nossas agroindústrias para que estas possam se desenvolver e comercializar seus produtos com segurança e garantia de procedência. Iremos reforçar a fiscalização para que não sejam comercializados produtos sem controle de qualidade, para que assim nossas agroindústrias que investem em melhorias em seu processamento não sejam prejudicadas, assim como a saúde dos consumidores”, frisou a Prefeita Teodora Lütkemeyer.