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13 de fevereiro de 2014 as 15:53 / Agricultura e Meio Ambiente, Sem categoria

Agroindústria local conhece Serviço de Inspeção integrante do SISBI e o trabalho junto a uma agroind

Agroindústria local conhece Serviço de Inspeção integrante do SISBI e o trabalho junto a uma agroindústria familiar

Nesta semana a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente proporcionou a visita dos proprietários da Agroindústria Bini à fábrica de conservas “Açougue do Pipo”, no município de São Pedro do Butiá (noroeste gaúcho). A intenção foi conhecer a realidade de um Serviço de Inspeção Municipal aderido ao Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI) – reconhecido pelo Ministério da Agricultura, o Mapa – e o quanto isso influi na atividade de uma agroindústria essencialmente familiar, de tamanho e produção semelhantes às existentes em Não-Me-Toque.

O Açougue do Pipo, de propriedade da família Bochlk, sempre atendeu à comunidade local, com produção de cortes e derivados cárneos. Em 2011, contudo, o Serviço de Inspeção de São Pedro do Butiá, chefiado pelo médico veterinário Ademir Soares Garcia, recebeu o reconhecimento de equivalência do Mapa e passou a integrar o SISBI, em um trabalho que levou cerca de três anos. Com isso, a produção de uma linguiça mista defumada do Açougue do Pipo, então registrado no SIM, recebeu um selo que permite sua comercialização no Brasil todo.

O casal Solange e Vanderlei Bini e o médico veterinário Ivanio Machado foram recepcionados por Garcia e por Marlise Bochlke, proprietária do estabelecimento. Segundo ela, embora existam exigência e rigor maiores por parte da ação fiscal, a adesão ao SISBI alavancou a produção e a venda: o Açougue do Pipo conta hoje com quatro funcionários, tem uma produção diária de 500 kg de linguiça mista defumada e atende ao mercado local e regional. Ela afirma ainda que se houvesse uma capacidade maior de produção, haveria comercialização garantida, por conta do reconhecimento dado pelo selo de inspeção que abre mercados. Já Garcia ressaltou o fato de que o controle de qualidade e inocuidade é um dos principais pontos a serem observados: “O atendimento ao Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do produto, elaborado pelo Mapa, é seguido à risca, bem como a periodicidade das análises físico-químicas e microbiológicas dos produtos e ingredientes. Tudo deve ser controlado” destacou.

Solange e Vanderlei Bini possuem uma agroindústria de produtos cárneos há tempos conhecida nas feiras do gênero. Mesmo assim, para consolidar o trabalho, é necessário o reconhecimento do Serviço de Inspeção de Não-Me-Toque no SISBI. “Dessa forma, podemos expandir nossa clientela regional e ofertar nossa produção em feiras de todo o país – o que é o foco de nosso trabalho” afirma Vanderlei Bini. “Foi muito bom conhecer o ponto de vista de um produtor com a uma realidade semelhante à nossa, com inspeção municipal, mas com reconhecimento nacional” – disse Solange. “Podemos ver, de fato, que cumprir exigências de um Serviço com reconhecimento nacional, não é só possível apenas para agroindústrias de grande porte. Trabalharemos juntos com o SIM para alcançarmos esse reconhecimento também” afirmou o casal.

 


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