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08 de agosto de 2013 as 16:51 / Governo, Sem categoria

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.

Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.

Neste contexto, Não-Me-Toque também apresentou mudanças no seu IDH. O último índice do município era de 0,833 e conforme a última pesquisa divulgada no final de julho passa a ser 0,765, considerado como alto desenvolvimento humano, conforme a tabela abaixo:

ÍNDICE

CLASSIFICAÇÃO

0.000 até 0.499

Muito baixo desenvolvimento humano

0.500 até 0.599

Baixo desenvolvimento humano

0.600 até 0.699

Médio desenvolvimento humano

0.700 até 0.799

Alto desenvolvimento humano

Acima de 0.800

Muito alto desenvolvimento humano

A nível nacional, Não-Me-Toque encontra-se na 289º posição entre os 5.565 municípios e Porto Alegre a capital gaúcha está na 28º posição. A nível de regional AMAJA, Não-Me-Toque tem à frente os municípios de Lagoa dos Três Cantos, Carazinho e Ibirubá.

Considera-se que esta queda no índice seja um reflexo do que acontece a nível estadual, uma vez que o Estado do Rio Grande do Sul também caiu em sua colocação de 5º para 6º colocado e se levássemos em conta somente a questão educacional, o Estado estaria em posição inferior uma vez que os índices educacionais a nível estadual não são bons.

A metodologia utilizada para o cálculo do IDH leva em conta o PIB per capita e dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um.

O segmento da educação sofreu alterações na metodologia se comparado aos anos anteriores, uma vez que até 2003 levava-se em conta a taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade bem como a taxa bruta da frequência escolar e em 2013 a medição do componente educação ficou mais rígida. Passa agora a considerar a escolaridade da população adulta, ou seja, o percentual de população acima de 18 anos ou mais que tenha concluído o ensino fundamental e o fluxo escolar da população jovem. Sendo que este último é uma combinação de:

– percentual de crianças de 5 e 6 anos frequentando a escola;

– percentual de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental;

– percentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo, e;

– percentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo.

Analisando a nível municipal, o índice IDHM Renda é de 0,784, o IDHM longevidade é de 0,847 e o IDHM Educação é de 0,673, evidenciando assim que na questão da longevidade estamos com bom índice, já na educação um índice baixo. Destacando o que diz Maria Eulália Nascimento, secretária-adjunta da educação, um dos motivos que explicam o declínio em relação ao cenário educacional deve-se aos índices de repetência e a falta de acesso à Educação Infantil. Em nosso município temos ainda falta de vagas para Educação Infantil, mas estamos trabalhando para mudar isso, com aumento de salas nas Escolas de Educação Infantil, projeto para construção de nova escola de Educação Infantil entre outras medidas para superar esta dificuldade. Outro fator que pode ter contribuído para alteração do índice do município é a questão de jovens de 15 a 17 não estarem com o ensino fundamental completo, uma vez que com a distorção idade-série, muitos destes jovens ainda encontram-se estudando e não concluíram o ensino fundamental.

Desta forma, temos o que comemorar, pois nosso país melhorou seu desenvolvimento humano (ver gráfico abaixo), evoluindo em todas as dimensões consideradas. Houve melhora na renda per capita, na longevidade da população e também na questão educacional, isso é resultado de medidas importantes que estão sendo implantados a nível nacional ao longo dos últimos 20 anos na política econômica. A estabilização monetária, uma maior abertura econômica e visível queda na desigualdade são fatores fazem com que o IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, também avance, pois o município está inserido neste contexto nacional evolutivo.

 


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