Onda de violência na cidade Não-Me-Toque preocupa autoridades
Onda de violência na cidade Não-Me-Toque preocupa autoridades
O que antes só se via através dos noticiários nacionais já não é mais novidade para os não-me-toquenses. Estamos contemplando um fenômeno preocupante, principalmente para os moradores da cidade e do interior do município, que tem convivido com o crescimento da onda de violência.
Assaltos a mão armada, furtos, entre outras ações estão se tornando rotina numa cidade antes tranqüila, onde as famílias se reuniam em frente às suas casas, na calçada com os vizinhos, para tomar um chimarrão e conversar. Isso já não é mais possível por conta do medo de serem assaltados.
A rotina na cidade pequena de 15.876 habitantes já não é mais a mesma: a população está em estado de choque e clama por providências das autoridades.
Os poderes executivo e legislativo municipal, Consepro – Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública – Não-Me-Toque e Acint – Associação Comercial, Industrial e de Serviços promoveram uma Audiência Pública, nesta terça-feira (07/07), na Câmara de Vereadores, com a presença de autoridades representativas do Ministério Público, Poder Judiciário, Brigada Militar, entidades de classes, empresários e população, ocasião em que foi apresentado um Projeto de Vídeomonitoramento para a cidade, proposto pelo Consepro, representado pelo seu presidente Udo Schmidt.
O engenheiro técnico eletrônico André Rivalle apresentou um plano de vigilância por câmeras filmadoras, técnicas de funcionamento e eficiência de ação.
– O videomonitoramento é uma ferramenta de apoio às autoridades policiais e o governo está empenhado em investir na segurança da nossa população – disse o prefeito Antônio Vicente Piva.
A vice-prefeita Teodora Lütkemeiyer destacou que o governo municipal já destinou uma verba no valor de R$ 43 mil, aprovada pela Câmara de Vereadores e está incluindo no orçamento, PPA – Planoplurianual, recursos destinados para aquisição de câmeras de vigilância pública.
O projeto prevê a instalação de 16 câmeras em pontos críticos de maior incidência, bem como nos principais acessos a cidade.