Administração e Construtoras debatem sobre o tratamento de esgotos nos edifícios
Na quinta-feira (9), estiveram reunidos junto a Prefeitura a Secretária de Administração Noeli Machry, o Secretário de Obras João Carlos Loeff, a Procuradora Jurídica Elen Heberle, a fiscal de obras Adriana Nedel, a bióloga Elisa Valduga, o Engenheiro Florestal Cássio Crestani, as Arquitetas Juviana Rech e Juliana Rubin juntamente com Josué Prestes, proprietário da Construtora Josué e Miguel Ângelo Gonçalves, responsável técnico da Punta Incorporações.
A intenção do Poder Público é alterar o código de obras no que diz respeito ao sistema de tratamento de esgoto dos edifícios a serem edificados em Não-Me-Toque, tendo em vista que o Município não possui rede de tratamento de esgoto sanitário. A reunião foi marcada devido as construtoras já possuírem projetos aprovados pelo Setor de Engenharia antes da implementação da nova redação da Lei, porém futuramente estes edifícios poderão causar transtornos de esgoto.
A nova proposta de redação da Lei cita a implantação de Estações de Tratamento de Efluentes (ETE’s), sendo proposto as construtoras a assinatura de um termo de ajuste de conduta, para que não haja problemas futuros em relação ao esgoto destes edifícios.
Devido à complexidade do tratamento de águas provenientes de esgotos da equipe de Assessoria Ambiental do Município fará uma simulação de implantação de sistemas de tratamento de esgoto compacta para avaliação de custos e viabilidade de implantação.
O projeto da rede de esgoto do Município está aprovado a mais de cinco anos, sendo de responsabilidade da Corsan a sua execução, todavia, considerando a complexidade e o custo dessa obra e que a empresa não possui uma previsão para a execução e tendo em vista a quantidade de projetos de construção de edifícios que estão sendo protocolados no setor de engenharia da Prefeitura é urgente o planejamento e a regulamentação por parte da Administração o tratamento do esgoto dos edifícios até a construção da rede pela Corsan.