Municípios buscam soluções para a falta de médicos com a Reitoria da UPF

Na tarde de 29 de março, representantes políticos e de entidades de Carazinho formaram uma comissão, com o apoio de prefeitos e vice-prefeitos da região, para ir ao Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF) em uma reunião com o Reitor da Universidade José Carlos de Souza. O tema do encontro foi a falta de médicos na rede de saúde pública da região, buscando na  UPF  uma aliada na qualificação dos profissionais.

Representando Não-Me-Toque, estiveram marcando presença no encontro a vice-prefeita Teodora Lütkemeyer, bem como a secretária de Saúde, Bernadete Piva, juntamente com o vice-prefeito de Passo Fundo, Rene Luiz Cecconello e a comitiva formada por representantes de Carazinho, composta pelo prefeito Aylton Magalhães, o vice-presidente Câmera de Vereadores, Erlei Vieira, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC), Jocélio Cunha, e o presidente do Sindicato Rural, Carlos Eduardo Scheibe.

Buscando encontrar mais um aliado na questão da falta de médicos, a comissão esteve com o reitor. “A falta de médicos na saúde pública é uma questão que afeta todos os municípios da região. Estamos todos unidos em busca de uma solução, para vermos de que forma a UPF pode nos ajudar, se há a possibilidade de criar mais vagas para o curso, e também de levar projetos na área da saúde para outros municípios”, explicou Cunha, que organizou o encontro.

A UPF conta hoje com 80 vagas por ano na faculdade de medicina, 40 oferecidas no vestibular de verão e 40 no vestibular de inverno. “Antes oferecíamos apenas 50 vagas, depois de muito lutarmos e provarmos para o MEC que tínhamos necessidade e era grande a procura pelo curso conseguimos aumentar 30 vagas. É um processo muito complicado, levar o curso de medicina para Carazinho não tem como, mas queremos levar projetos de extensão na área da saúde, para priorizar o espaço que o hospital tem”, informou o reitor, explicando que a região está com grande expansão demográfica e isso requer mais recurso humano, o que não está acontecendo.

O reitor irá conversar com o professor coordenador do curso de medicina sobre a possibilidade da ampliação de vagas. Na próxima semana, quando estiver em Carazinho para uma reunião no HCC terá uma resposta. A partir disso os municípios poderão se reunir para fazer a movimentação na luta pela ampliação das vagas.