Gestores de Saúde discutem sobre regionalização de partos
O Secretário de Saúde Marco Costa esteve participando de uma série de reuniões com demais gestores de saúde do estado afim de discutir a regionalização dos partos que vem sendo proposta pelo Ministério da Saúde e que pode trazer mudanças significativas no setor de saúde dos municípios de todo o Rio Grande do Sul.
A proposta que está sendo avaliada pelas lideranças é participar da Rede Cegonha, um programa federal que visa uma melhor cobertura e atenção no atendimento de gestantes e crianças recém- nascidas.
Entre as exigências para que um hospital esteja credenciado na Rede Cegonha é de que tenha 365 partos ao ano e uma equipe médica mínima de 8 médicos, entre eles, obstetras e pediatras. Nos municípios que não tiverem essa estrutura, os usuários serão encaminhados aos hospitais de referência.
“No caso de Não-Me-Toque, os Hospitais não atendem o número mínimo de partos, nem tem condições hoje de oferecer uma equipe deste formato. Entretanto, não é interessante para uma gestante ficar dependendo dos hospitais de referência, que é Passo Fundo, o que ainda será discutido num segundo momento. Como gestores estamos trabalhando na busca de alguma alternativa para manter o atendimento às nossas gestantes”, explicou o Secretário Marco.
O Estado é composto por 30 regiões de saúde, porém somente 11 delas conseguiram organizar-se acerca da discussão. As demais 19 regiões de saúde estarão se reunindo para discutir acerca do assunto. Na próxima quarta-feira, dia 12 de abril, o Secretário Marco Costa estará participando da reunião regional de saúde em Passo Fundo, e no dia 17 de Abril os Prefeitos estarão sendo chamados para ficarem a par da discussão.
Conforme o Secretário, as maiores dificuldades residem na falta de estrutura de transporte para os pacientes e de equipe de suporte e apoio para transferências de urgência, pelas condições de acesso e conservação das rodovias em face a distância de hospitais de referência.